Adeus SEO, olá algoritmo social! A revolução das buscas na era digital

Imagem de Diggity Marketing no Unsplash 

Pense no último vídeo que assistiu na internet. Como você o encontrou? Você pesquisou por um termo ou o material apenas apareceu na linha do tempo da sua rede social? É esse tema que iremos explorar.

“SEO” e “algoritmo” são dois termos muito usados nos espaços de marketing online, mas mesmo fora desses meios os conceitos ainda impactam os internautas. A primeira palavra está relacionada com os mecanismos de pesquisa, como o Google, e tem relação com a melhoria dos resultados das buscas.

A segunda, por outro lado, se refere a sistemas com auxílio de inteligência artificial que ditam o que um usuário irá consumir nas redes. Ou seja: mesmo que você não trabalhe com nada relacionado à internet, a sua experiência online já foi direta ou indiretamente impactada por SEO e pelos algoritmos.

Baseado em uma pesquisa da ExpressVPN sobre pesquisas online e as redes sociais, nesse texto nós vamos falar como as buscas na internet se modificaram nos últimos anos e o que isso muda para os usuários. Ao fim, você terá uma compreensão aprofundada sobre hábitos dos internautas brasileiros.

As estatísticas de uso das redes sociais em comparação ao Google

Dados do artigo apontam que, entre as gerações mais velhas, o Google é a principal ferramenta de pesquisas, mas as coisas mudam de figura quando chegamos aos usuários com 34 anos ou menos. Nessa faixa etária, utilizações dos buscadores são exatamente as mesmas das redes sociais.

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O que se pesquisa nas redes sociais é variado: notícias e eventos, receitas, entretenimento, avaliação de produtos, recomendações, tutoriais, dicas de viagem e mais. Em cada uma delas, o público jovem é maioria, mas os mais velhos (mesmo aqueles com mais de 60 anos) também fazem um uso pontual.

Isso significa que enquanto antes as técnicas de SEO reinavam supremas como “guias” dos usuários na internet, atualmente são os algoritmos das redes sociais que cumprem esse papel. Mesmo quando achamos que estamos nas redes só para ver o que os amigos postam, outros conteúdos nos alcançam.

SEO vs algoritmos: o que cada um oferece para os usuários

Embora as técnicas de SEO estejam muito associadas a quem administra as plataformas, a verdade é que elas também desempenham um papel interessante para os usuários, ajudando a guiar as suas pesquisas. Um termo “X” pode levar até resultados que se relacionam com um assunto de cunho “Y”.

Os algoritmos das redes sociais funcionam de maneira muito similar, com seu principal objetivo sendo maximizar o uso das redes sociais a partir de assuntos que vão interessar aos usuários. Esse prisma nos permite perceber que, embora distintas, as duas temáticas têm muita coisa em comum entre si.

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O impacto da personalização nas buscas digitais

Um fator importante que tem impulsionado a mudança nas buscas online é a personalização oferecida pelos algoritmos. Ao longo dos anos, os mecanismos de pesquisa tradicionais, como o Google, passaram a considerar cada vez mais o histórico de navegação, a localização e os interesses do usuário para exibir resultados mais relevantes. 

Essa abordagem, no entanto, encontra seu auge nas redes sociais, que vão além de oferecer respostas diretas e passam a moldar a experiência online de maneira altamente personalizada.

As redes sociais funcionam como verdadeiros curadores de conteúdo, apresentando informações que muitas vezes nem estavam no radar do usuário. 

Isso pode ser vantajoso quando se trata de descoberta de novos interesses e tendências, mas também levanta questões sobre a bolha de filtro — o fenômeno em que o usuário fica exposto apenas a conteúdos alinhados com suas crenças e preferências, limitando a diversidade de informação.

O papel desempenhado pelas inteligências artificiais nas pesquisas

O estudo não cita somente as redes sociais como possíveis substitutas ao Google, mas também as inteligências artificiais. No caso, as ferramentas que se utilizam dessas tecnologias, como o ChatGPT e o DeepSeek. O que nem sempre se considera é que as IA também aparecem nas redes.

Os algoritmos nada mais são do que inteligências artificiais. O próprio SEO, associado às buscas pelo Google, também se vale da tecnologia para aprimorar os resultados. Não é à toa que o Google passou a mostrar respostas encontradas e escritas por inteligências artificiais logo no começo dos resultados.

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Tudo isso serve para dizer que embora possamos ter uma abordagem de “ou” (as redes sociais, as IAs ou o Google), na prática o que existe é a intersecção desses métodos: a maioria de nós realiza as pesquisas com auxílio de múltiplas tecnologias, mesmo quando nos atemos a um único espaço online.

O futuro das buscas: um ecossistema integrado

A evolução das buscas na internet mostra que não existe mais um formato único ou dominante. Em vez de uma substituição completa do Google pelas redes sociais ou inteligências artificiais, o que estamos vendo é um ecossistema cada vez mais integrado. As buscas estão distribuídas entre diferentes plataformas, cada uma com suas vantagens e limitações.

Os algoritmos sociais fornecem uma experiência personalizada e direcionada, os mecanismos de busca tradicionais continuam sendo essenciais para respostas aprofundadas e fontes verificadas, enquanto as inteligências artificiais oferecem respostas dinâmicas e conversacionais. Para os usuários, isso significa mais opções e, ao mesmo tempo, a necessidade de desenvolver um olhar crítico sobre as informações consumidas.

A revolução das buscas digitais está em curso, e entender essa dinâmica é essencial para navegar com autonomia e consciência na era dos algoritmos.