Treinamento sobre febre aftosa deve atingir mais de 10 mil profissionais

Até o dia 28 de maio estão abertas as inscrições para o treinamento “Febre aftosa: Vigilância e procedimentos na investigação de doença vesicular”. Com formato EAD, o curso é resultado da parceria entre a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com a Escola Nacional de Gestão Agropecuária (Enagro). O público-alvo são profissionais que trabalham com Defesa Sanitária Animal nos Órgãos Estaduais de Saúde Animal e nas Superintendências Federais de Agricultura.

A instrução é bem acessível para agregar conhecimentos para quem vai precisar fazer procedimentos durante as diligências de inspeção sanitária animal, especialmente os registros de notificações de suspeitas da doença.

“O treinamento é um conjunto de instruções que vão ser implementadas desde o primeiro aviso (notificação) da suspeita até a conclusão de sua investigação. Inclui as fases de investigação e de alerta, que devem ser de conhecimento e domínio de todos que atuam no serviço veterinário oficial”, destaca a auditora fiscal federal agropecuária, Ana Carla Vidor.

O público-alvo são profissionais da área, mas o conteúdo permite aos trabalhadores rurais proporcionar melhor desenvolvimento do gado, garantir boa estrutura, bebedouro eficiente, balança para gado e boa alimentação.

É importante se certificar de que o local de contenção ou imobilização de animais para aplicação de vacinas e medicamentos, ou seja, brete bovino, esteja em boas condições.

A vigilância de doenças vesiculares é um dos pilares do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa). Em grande parte, isso acontece porque o Brasil, desde 2018, é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa.

A abrangência possível com o formato EAD deve levar o Departamento de Saúde Animal a alcançar mais de 10 mil profissionais atuantes nos serviços de defesa sanitária animal no país. É a oportunidade para atualizar informações a respeito do manejo do rebanho e manter os profissionais preparados para agir de forma rápida e correta no atendimento de uma possível suspeita de febre aftosa.