Com a pandemia do novo coronavírus que já dura mais de um ano, a educação foi um dos segmentos que mais passou por mudanças e adaptações. Além das escolas, cursos profissionalizantes e universidades, que passaram a disponibilizar seus cursos de forma totalmente virtual, muitas empresas do segmento ampliaram seu repertório de aulas para atender a grande demanda que surgiu no período.
Segundo pesquisa da Udemy, apenas nos primeiros dois meses de pandemia, houve um aumento de 95% das matrículas em cursos online no Brasil. No mundo, o número é ainda mais significativo e representa 400% de aumento nas inscrições.
Ou seja, as pessoas estão aliando o tempo livre – em razão principalmente do home office, que evita deslocamentos entre trabalho e casa – e as necessidades de desenvolvimento e qualificação profissional para investir em formações virtuais.
A ideia é adquirir novas habilidades técnicas, criar oportunidades de trabalho e novos negócios, ou até mesmo aproveitar esse tempo em casa para ampliar seus conhecimentos em cursos relacionados à área de atuação.
Quem está na área da saúde, por exemplo, pode optar por uma aula de anatomia e aprimorar seus conhecimentos sobre a ciência que estuda a morfologia e as estruturas do corpo, a nível macro e microscópico, assim como compreender todo seu funcionamento, interação, localização e disposição no organismo.
E engana-se quem pensa que essa é uma tendência passageira. Mesmo com o retorno das atividades normais, segundo especialistas, a inclinação para o ensino híbrido e os cursos online para ampliação do desenvolvimento pessoal e profissional é cada vez maior. Já que, com a necessidade de se fazer tudo de forma virtual, as pessoas puderam comprovar o quanto as tecnologias avançaram neste sentido e como esse tipo de formação pode contribuir para a busca de novas carreiras e habilidades.