Pesquisa revela que mulheres se preocupam mais com a saúde do que homens

52,5% das mulheres estão preocupadas com a própria saúde e também da família, enquanto 34,6% dos homens se preocupam com a questão

(crédito: divulgação istock)

Embora muitas vezes só lembremos da importância da saúde justamente quando ela está em falta, é importante manter sempre os exames em dia, para garantir que tudo está em ordem. Em que posição no ranking de prioridades dos brasileiros será que está a saúde? A resposta depende muito do gênero do indivíduo. De acordo com uma recente pesquisa da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab), mulheres se preocupam mais com a saúde do que os homens: 52,5% das mulheres estão preocupadas com a própria saúde e também da família, enquanto 34,6% dos homens se preocupam com a questão.

A pesquisa revelou que as mulheres recorrem a consultas médicas com muito mais frequência e previnem-se mais. Além disso, são elas que priorizam também questões como a contratação de um plano de saúde, por exemplo.

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O público feminino também é mais adepto a uma alimentação mais saudável, pelo menos foi o que revelou o estudo. Chegou-se à conclusão de que os homens, no geral, têm uma alimentação mais desequilibrada do que as mulheres, pois eles comem mais gorduras, menos verduras e também consomem mais bebidas alcoólicas, além de fumar com maior frequência.

Vida longa!

Seja por questões de saúde ou estéticas, as mulheres são campeãs em cuidados pessoais. Esta é uma das razões para que a longevidade feminina seja maior, pois as mulheres tendem a viver entre 7 e 10 anos mais que os homens. Tudo isso graças ao diagnóstico precoce de várias doenças, que, quanto mais cedo forem descobertas, maior a chance de cura.

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Segundo Daniel Xavier Lima, urologista e professor da faculdade de medicina da UFMG e urologista, é comum que os homens busquem o serviço de saúde somente quando o problema já está instalado, o que aumenta muito as chances de mortes prematuras.

Uma questão de hábito!

Algo que justifica a preocupação das mulheres com a saúde é o hábito. Isso porque elas começam desde cedo a se consultar periodicamente com um médico ginecologista, assim que a menstruação chega. As idas ao médico são frequentes por toda a vida da mulher, até chegar aos 45 anos, quando é obrigatório realizar a mamografia, importante na prevenção do câncer de mama. Além disso, a questão cultural tem muito peso nestes dados, pois alguns homens sentem vergonha de ir ao médico e se colocar em uma posição de fragilidade, o que não acontece com as mulheres, que passam pelo parto, na maioria das vezes, sem grandes traumas.

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São elas também as mais precavidas. De acordo com dados da Rede Lojacorr, 64% da adesão de seguros de vida é feita por mulheres, enquanto homens ficam abaixo dos 30%. O público feminino é quem mais pesquisa como fazer seguro de vida e também quem investe mais no cuidado com a família.

Novos ventos a caminho

A baixa adesão dos homens aos cuidados médicos tem diminuído com o tempo. Entre 2016 e 2020, já foi possível ver um aumento de quase 50% na procura dos homens por profissionais de saúde; com a pandemia de Covid-19, a procura foi ainda maior nos últimos anos. O crescimento se dá graças a uma conscientização sobre a importância de cuidar da saúde para desfrutar a vida por mais tempo.